Zu Sprechen

"...senta aqui, que hoje eu quero te falar; não tem misterio não, é só teu coração que não te deixa amar; você precisa reagir, não se entregar assim, como quem nada quer; não há mulher irmão, que goste dessa vida; ela não quer viver as coisas por você; me diz cade você ai e ai não há sequer um par pra dividir..."

segunda-feira, abril 17, 2006

A idade vai chegando...

Estou com a sensação da idade pesando nas costas. Que o tempo está passando. Meus amigos se arrumando na vida. E eu ficando para trás.

Ontem, no msn, meu melhor amigo teve a coragem de me contar que vai casar. Putz, logo aquele cara que eu achava que não faria isto tão cedo. Afinal, ele era meu orgulho. Meu espelho de rocks, divertimento, de saber aproveitar a vida. É... mais ontem, ele se entregou ao ato de morar junto.

Outro dia, uma amiga de 19 anos teve a coragem de me convidar para o casamento dela. 19 anos, como assim?! Não estava acreditando, isto não estava nos meus planos.

Andando na rua, vários namorados. Mil destes casais apaixonados espalhados pelas ruas de Vitória. Como dizia minha grande amiga Letíca, quando a gente morava em Paris, nada pior do que ver as pessoas se beijando dentro do ônibus, na rua, sei lá onde for, com aquela cara de "amor eterno”. E quando penso que as coisas vão melhorar, meu melhor amigo casa.

Caiu a ficha quando percebi que todo mundo está indo. Onde vamos parar? Eu estou velha demais ou eles que estão se entregando ao “o que Deus uniu, o homem não separa” rápido demais?!

Enfim, enquanto tudo isto acontece ao meu redor, vou continuar aqui, pensando e esperando. Pensando e simplismente aceitando o fato de que “c’est la vie”. Esperando a minha hora chegar. Afinal, a hora de todo mundo chega...

Mas espera aí.
Acabo de me convencer de que eu ainda tenho muito o que aproveitar desta vida. Não é porque a idade está aqui, batendo na minha porta (vamos fazer um marketing pessoal aqui, meu aniversário é dia 20, quinta-feira, rs) que eu tenho que me render aos caprichosos da sociedade.

Nossa! Como fiquei mais aliviada e menos preocupada comigo. Afinal, comecei o texto me lamentando e jurava que estava para “titia” quando percebo que ainda estou nova para tomar um passo tão importante assim na vida. Deixa como está...pelo menos, por enquanto.

Ah, já ia esquecendo de desejar toda felicidade do mundo para o meu amigo.

quarta-feira, abril 12, 2006

Eles ainda existem?!

Em um papo “cabeça” meu e da amiga Suelen, a caminho de casa, voltando do labuto, apareceu a seguinte dúvida: Será que homens virgens ainda existem? A resposta foi unânime. Sim, a gente acha que eles existem.

Não vale pensar em menininhos de 10, 11 e 12 anos não. Estamos falando de homens. Afinal, virgindade nada mais é do que uma característica de alguém que ainda não transou. Simples assim.

Ainda segundo os especialistas, “os meninos sofrem com a falta de apoio e preparo para a sua inicialização sexual - parece que eles têm que nascer prontos, chegar à primeira transa sacando tudo, sem muito espaço para dúvidas, perguntas ou questionamentos”.

Partindo desde ponto de vista, o que é melhor, um homem experiente (leia-se, que já tenha transado alguma vez) ou o virgem (aquele que passou a adolescência toda sonhando com este momento, vendo filme pornô e se masturbando)?

Sinceramente falando, que me matem os virgens, mais saber alguma é essencial. Eu não daria conta de tamanha responsabilidade e teria algum medo.
Já a minha amiga Suelen acha que eles devem ser os melhores carinhas que se ter um relacionamento. E completa dizendo “acho que a gente tem que ser muito foda pra ele nunca mais esquecer. Vai que um belo dia ele diz: “é, a minha não foi tão boa. A mulher era meio fraquinha, acho que era a primeira dela também".

Confesso que depois destas palavras de raciocino lógico sobre o assunto, ela quase me convenceu de que esta pode ser mesmo uma experiência única. E única mesmo, porque mais do que um, eu não agüentaria não, risos. A Su ainda enfatizou “acho que seria uma experiência única... e como vida é uma só (ou não) devemos conhecer tudo”. Ela é foda, acaba de me convencer. (altamente influenciável a minha opinião).

E depois de acharmos que homens virgens existem e que, ser a primeira vez de um cara, pode ser uma experiência legal. Outra questão apareceu: se você fosse homem, você contaria para a menina aquela era sua primeira vez?

Não, os homens não contariam. Acho que eles morrem de vergonha de dizer, por exemplo, que aos 23 anos, são virgens. Já a Su acha que depende do relacionamento que ele tem com a garota. “Se ele não conhecer direito e só estiver querendo... talvez nem precise contar, mais se for namorando ou já ter um relacionamento legal... acho bacana contar.” Desta vez, ela não me convenceu, risos.

Enfim, acho que falamos, falamos, falamos e a nossa conclusão final é que: Eu, Ana Paula, teria minhas sérias dúvidas se gostaria de passar por isto um dia na vida. Ela, Suelen, acharia o máximo e curtiria numa boa um virgenzinho só para ela.

Este é um assunto muito polêmico, cheio de tópicos, situações, relevâncias e importâncias, mais a gente não queria dá uma aula de orientação sexual para ninguém. Só queríamos expressar a nossa, modesta, opinião sobre este delicado assunto que quase não se escuta falar por aí.
Complicado, não?!

Este texto foi escrito por Suelen Mauro e Ana Paula de Souza, expressando, necessariamente, as verdadeiras opiniões das autoras.

segunda-feira, abril 10, 2006

Se as coisas acontecessem uma segunda vez, será que aconteceriam no mesmo jeito?!

Andei pensando nesta frase desde a hora que um amigo (vulgo, Bob, direto de Curitiba) me mandou como sugestão de um tema para o blog. Li e gostei. E fiquei pensando...

E cheguei à conclusão que não. As coisas não acontecem do mesmo jeito quando acontece pela segunda vez. Não podem e não devem.

Seja um relacionamento que acontece de novo; uma segunda chance dada pelo chefe; uma confiança restabelecida. Impossível. Nada na vida pode acontece pela segunda exatamente do mesmo.

Também não estou dizendo que será melhor ou pior em relação ao que estava antes. Só acho que não será da mesma forma, nos mesmos moldes, com as mesmas manias, os mesmos hábitos, costumes e gostos anteriores.

Pare e pense. Se você já deu uma segunda chance a alguém é porque esta pessoa mereceu. E qual foi o resultado?
Eu tenho certeza que nem de longe pode ter ficado parecido com o relacionamento anterior. Até porque, se a segunda chance foi dada, é porque a pessoa que a ganhou, mereceu.
E se mereceu, ela acaba de provar que não é a mesma pessoa que “vacilou” antes.

Então, na minha modesta opinião, uma segunda chance pode acontecer sim. Todo mundo merece ser perdoado por alguma coisa. Mas lembre-se, o que não vale é dar a segunda oportunidade a alguém, e ficar “jogando” na cara desta pessoa, os erros que ela cometeu e já pediu, verdadeiramente, desculpas por isto! Ela sabe que errou, pode acreditar nisto.

Tentei fazer de tudo o para este tema não ficar nada nostálgico, menos ainda ao estilo de dor de cotovelo...será que eu consegui? Espero que sim.

sexta-feira, abril 07, 2006

Amizade...no meu ponto de vista!

Enquanto eu e a minha amiga Suelen preparamos um texto especial para postar por aqui, fiquei com muita vontade de escrever sobre o verdadeiro sentindo da amizade, pelo menos, o verdadeiro sentido para mim, eu, Ana Paula.

Eu sempre achei que tivesse muitos amigos. Achava um absurdo quando alguém tinha coragem de me dizer que amigos a gente mal poderia contar nos dedos de uma mão.

Até que um dia, precisei me afastar deles. Precisei ficar longe daquelas muitas pessoas que me rodeavam e que eu julgava ser meus verdadeiros amigos.

Nada como o tempo. Nada como a distância. Nada como os dedos de uma das mão. Foi aí que eu aprendi o que são amigos, amigos de verdade, aqueles que podemos mesmo contar.

Minha mãe sempre me dizia: “Você tem que saber selecionar com quem anda. Em quem confiar. As pessoas não são aquilo que parecem ser”. Ufa, nunca pensei que ela poderia ter razão. Ter tanta razão.

Mas posso dizer apenas duas coisas que me fizeram enxergar tudo isto. Amigo não se importa com a distância, não se importa o namoro, o casamento, o trabalho, os outros amigos; nada disto vai interferir na sua amizade. Ele sempre terá um tempo, mesmo que seja cinco minutos de telefone para dizer apenas um Oi quando você menos esperar.

E segundo: amigo estará ao seu lado sempre que você precisar. Nunca vai dúvidar de você. Confia de olhos fechados; briga quando for necessário.Te xinga, diz o que ele pensa. Afinal, ele sabe que daqui a dois minutos, vocês já estarão numa boa. Amigo que é amigo, diz a verdade, mesmo sabendo que não é ela que você precisa ouvir naquele momento. Ele sofre com você, ele fica feliz por você, ele é uma pessoa mais do que especial e importante na sua vida.

Amigo que é amigo não tem sexo (existe amizade entre homem e mulher e concordo que amigos também transam, rs), raça, cor, religião, gostos, tipos, classe social. Amigo é empatia, é confiança. Amizade não é tempo, é convívio. É amor. (é amigos, também dizem eu te amo).

Ainda tenho amigos que fiz no cursinho; Amigos de trabalho (que virou amigo mais do que verdadeiro); Amigos um pouquinho longe, logo ali, no Rio de Janeiro ou em São Paulo; e muito mais longe ainda, em Paris ou até em Genebra.

Amigo namorado. Amigo que a gente acaba se apaixonando. Amigo primo, tio, irmão e amigo Pai e Mãe. Amigos mais novos do que eu, muito mais novos; Amigos que fiz longe de casa; Amigo meio brasileiro, meio francês.

Novos amigos também existem. E amigos de amigos que se tornaram amigos também contam. Aqueles que você jamais imaginária que estaria numa galera “descolada” que nem eles. Eles também entram nesta bagunça legal chamada de amizade.

Acho que amizade é isto. Amigo que é amigo liga no dia do seu aniversário para te dá parabêns. E amigo é uma pessoa tão especial, que existe até um dia para ser comemorar. Dia 18 de abril, não esqueçam, dia internacional da amizade.

Quem é que não tem um amigo para dizer que ama?!

ps. eu tenho certeza que cada um de vocês soubre exatamente onde se encaixar no meu texto e sabe que escrevi para você.

sábado, abril 01, 2006

Diário de sala de aula: e a volta a faculdade!

Como o tempo passa e a gente não vê. Só hoje eu fui perceber que estava quatro anos formada. Quatro anos sem estudar, sem saber o que uma sala de aula, professores, colegas de turma, trabalho e etc.

Confesso também que estava sentindo falta disto. Até entrar na sala de aula hoje de manhã.
É isto mesmo, sábado, ás 8hs da madrugada, estava eu lá, sentada em uma sala de aula, cheia de sono, com uma vontade louca de voltar para a minha cama e o pensamento de que eu estava maluca quando fiz a inscrição para esta MBA não saía da minha cabeça...

Coordenadora do curso fala. Apresentação dos professores. E eu com mais sono ainda - e a vontade de voltar para a minha cama ainda não tinha passado.
Achei que nada daquilo poderia ficar pior até começar a primeira aula. Sente só a cena: ar condicionado ligado – aquele friozinho feito para dormir. São 9h30 da manhã de sábado. O professor ainda manda apagar as luzes para a projeção ficar melhor. Só faltou do travesseiro e ele ainda não quer que eu durma sentada....

Depois uma manhã interia de aula de Mapa Estratégico das Organizações, hora do almoço. Eu devo ter dado umas 67 cochiladas enquanto ele falava tudo aquilo bem de-va-gar qua-se pa-ran-do.

Meio dia. Fomos almoçar achando que seria a melhor parte do meu dia. Comer sushi. Chegamos no Banzai, eu, Thiago, Fernanda e Luayne (acho que é assim que escreve) e o sushiman não foi trabalhar. Pode uma coisas destas?! Mas enfim, tempo corrido para almoço, fomos para no Sushimar mesmo e comemos Yakisoba.

Chegamos um pouco atrasados para o segundo tempo. E sabe aquele sono que eu estava de manhã? Nem preciso contar como ele estava de tarde né. Então, dito e feito. Foi mais forte do que eu e vergonhosamente, enquanto a professora passada um filme (isto é corvadia, filme depois do almoço) eu dormir. É, dormir mesmo. Acho que várias vezes de uns 5 minutos cada pescada de olho que eu dava.

Dia duro este. Nunca pensei que encarar um banco de faculdade fosse tão doloroso assim. Pelo menos sai de lá com a sensação de ter sobrevivido ao primeiro dia. O primeiro de muitos outros que estão por vim.

Mas falando do lado positivo. É, este lado também existe. Voltar para a faculdade é legal. Abre-se um leque de conhecimentos e de oportunidades. Fazemos novos amigos. E aprendemos muito e crescemos profissionalmente.

Então, a única coisa que eu penso agora é: espero sobreviver a todos estes sábados até outrubro de 2007. Torçam por mim tá!!!