Zu Sprechen

"...senta aqui, que hoje eu quero te falar; não tem misterio não, é só teu coração que não te deixa amar; você precisa reagir, não se entregar assim, como quem nada quer; não há mulher irmão, que goste dessa vida; ela não quer viver as coisas por você; me diz cade você ai e ai não há sequer um par pra dividir..."

sábado, outubro 28, 2006

Eu continuo falando de sentimentos...

Estava sem expiração. Até encontrar com uma amiga no shopping, para um passeio, um lanche e colocar o papo em dia. Fazer isso de vez enquando faz a gente dar boas risadas e ainda, encontrar temas para os meus próximos post.

O de hoje saiu de uma conversa quando olhavamos vitrines, escolhiamos o que comer e de repente, a gente percebe que estava falando sobre pessoas diferentes, de situações diferente, porém, com os mesmos sentimentos.

Ansiedade da espera. Da espera de um torpedo. De uma ligação no meio da noite. De um email carinhoso. Apenas um “oi” no msn. Ou até mesmo a ansiedade de um convite para sair.

Pode-se passar o dia todo juntos, mais o “até amanhã”, o coração já aperta e a saudades já chegou. Um dia fica pouco. Um noite passa voando. O tempo longe fica eterno.

O cheiro. O jeito. O modo de andar e de falar. Você começa a ver a pessoa em todos os lugares. Você começa a perceber a porpoção deste sentimento quando o coração bate forte, as mãos ficam suando, você treme só porque irão se encontrar ou apenas por um telefonema inesperado.

Ainda tem aquela coisa de pele. De contato. De beijo. De papo. De química. Ainda tem tudo isso, misturado com a vontade de estar junto. De estar a todo momento. Do jeito como a vida fica mais colorida. Do jeito que ela passa a ter sentido.

Eu poderia ficar aqui falando dessa tal “paixão fulminate” por horas. E tudo que ela proporciona. Dessa “dor” boa de sentir. Dessa coisa gostosa que acontece raramente, mais que mexe com a gente. E como mexe.

Mais, eu e minha amiga, depois de uma longa conversa. Depois de vários exemplos. Depois de experiências compartilhadas, chegamos a conclusão que isso dói. Isso fere. Isso machuca. Estar apaixonado é bom. Ser apaixonante é melhor ainda.

E do mesmo jeito que ela começa. Assim, de repente, com essa coisa pele, com essa tal de química, ela vai embora. Seu sonho é destruído e você fica sem chão. Ela dói mais do que a separação de um casamento. Mais que o fim de um namoro de anos.

Conclusão da história: essa tal paixão quando acontece, é bom demais. Mais quando ela acaba, você acaba-se junto com ela.

Mais ainda vale dizer que é melhor estar aberto a novas descobertas do que ter medo de errar.