Zu Sprechen

"...senta aqui, que hoje eu quero te falar; não tem misterio não, é só teu coração que não te deixa amar; você precisa reagir, não se entregar assim, como quem nada quer; não há mulher irmão, que goste dessa vida; ela não quer viver as coisas por você; me diz cade você ai e ai não há sequer um par pra dividir..."

terça-feira, outubro 31, 2006

Saudades… (meu último post antes das férias)

Palavra complicada essa. Uns dizem que sentir saudades é bom; outros que não é tão bom assim. Eu sou daquelas pessoas que ainda acham que sentir saudades é apenas uma questão de que “um dia estivemos perto”.

Esse post é mais do que especial. Já que ele será o último antes de eu embarcar para matar saudades dos meus queridos amigos. Daqueles amigos que fizeram parte do ano mais importante da minha vida. Aqueles que foram mais do que uma família, afinal, foram a família que eu escolhi.

Sinto da saudades daquela época. As vezes sinto saudades de sentir saudades. Uma vez, um certo alguém me disse (se é que me lembro bem) que saudades é a vontade de estar perto quando se estar longe! É o que a gente sente quando o tempo passado ao lado, não é suficiente.

Pensando por este lado, vale a pena. Saudades também faz pensar. Saudades não deixa ser esquecido. Saudades é ter amigos, é te alguém em quem pensar. E ter alguém especial.

Saudades de um amigo é bom. Mais saudades de “alguém” é talvez. Saudades de lugares é bacana. Mais saudades do que se foi, nem tanto. Saudades do que ”se viveu” é legal. Mais saudades do que não tem mais volta, não é não.

Enfim, saudades é saudades. Ela depende do quê, para quê e por quê. Ela é ótima, mais ela pode doer também. Ela existe. Ela dá força. Ela maltrata.

Vou matar as minhas dos meus amigos de lá e vou sentir dos amigos daqui. Vou saber como tudo ficou depois da partida e queria encontrar tudo aqui do jeito que eu deixei. Sem mudança. Sem novidades. Só com saudades no peito...

Aos amigos de lá, os segundos que ainda faltam, parecem nunca ter fim. Aos amigos daqui, o coração já apertou. Aos de lá, quero cada segundo. Aos daqui, quero encontrá-los daqui a 20 dias.

Tenho que confessar que a saudade daqui já apertou. E eu tenho um motivo especial para isso. Tenho que confessar ainda mais que a única saudades que eu não irei sentir é do trabalho. E que minha chefe não me escute. Senão, voltarei de lá com saudades de ter tido um emprego um dia, rs.

"... Preciso tanto aproveitar você, beijar teus olhos, olhar tua boca, dizer palavras de um futuro bom ..."

sábado, outubro 28, 2006

Eu continuo falando de sentimentos...

Estava sem expiração. Até encontrar com uma amiga no shopping, para um passeio, um lanche e colocar o papo em dia. Fazer isso de vez enquando faz a gente dar boas risadas e ainda, encontrar temas para os meus próximos post.

O de hoje saiu de uma conversa quando olhavamos vitrines, escolhiamos o que comer e de repente, a gente percebe que estava falando sobre pessoas diferentes, de situações diferente, porém, com os mesmos sentimentos.

Ansiedade da espera. Da espera de um torpedo. De uma ligação no meio da noite. De um email carinhoso. Apenas um “oi” no msn. Ou até mesmo a ansiedade de um convite para sair.

Pode-se passar o dia todo juntos, mais o “até amanhã”, o coração já aperta e a saudades já chegou. Um dia fica pouco. Um noite passa voando. O tempo longe fica eterno.

O cheiro. O jeito. O modo de andar e de falar. Você começa a ver a pessoa em todos os lugares. Você começa a perceber a porpoção deste sentimento quando o coração bate forte, as mãos ficam suando, você treme só porque irão se encontrar ou apenas por um telefonema inesperado.

Ainda tem aquela coisa de pele. De contato. De beijo. De papo. De química. Ainda tem tudo isso, misturado com a vontade de estar junto. De estar a todo momento. Do jeito como a vida fica mais colorida. Do jeito que ela passa a ter sentido.

Eu poderia ficar aqui falando dessa tal “paixão fulminate” por horas. E tudo que ela proporciona. Dessa “dor” boa de sentir. Dessa coisa gostosa que acontece raramente, mais que mexe com a gente. E como mexe.

Mais, eu e minha amiga, depois de uma longa conversa. Depois de vários exemplos. Depois de experiências compartilhadas, chegamos a conclusão que isso dói. Isso fere. Isso machuca. Estar apaixonado é bom. Ser apaixonante é melhor ainda.

E do mesmo jeito que ela começa. Assim, de repente, com essa coisa pele, com essa tal de química, ela vai embora. Seu sonho é destruído e você fica sem chão. Ela dói mais do que a separação de um casamento. Mais que o fim de um namoro de anos.

Conclusão da história: essa tal paixão quando acontece, é bom demais. Mais quando ela acaba, você acaba-se junto com ela.

Mais ainda vale dizer que é melhor estar aberto a novas descobertas do que ter medo de errar.

domingo, outubro 22, 2006

Porque hoje me deu vontade…

Vontade de escrever. De dizer sentimentos. E lembrar os velhos tempos. De dizer o quanto a vida anda agitada. O quanto a vida anda supreendente.

Acontece coisas engraçadas. A gente conhece pessoas. A gente “reaprende” a se divertir e “redescobre” os amigos. A gente se “redescobre”.

Descobre como é bom ter amigos e fazer “rocks” da ilha com eles. Amigos que casam, que namoram, que ficam solteiros e que mesmo assim, curte-se junto tudo que a vida pode proporcionar. Que compartilham momentos e experiências. Novas amizades chegam, algumas vão embora.

Descobre que ser surpreendida com gestos e atitudes faz bem para o ego. Para corpo, mente, alma e coração.
Nada como uma boa surpresa, uma boa companhia, a alegria de uma música. Tudo isso junto, nada melhor.

O trabalho aperta. O tempo continua, como em meus últimos postes, escasso. Mais anda-se administrando melhor. O dia não precisa mais ter 26 horas.

Os dias são mais bem aproveitados. Deve ser porque acorda-se mais cedo. Tem-se mais ânimo. Tem-se mais vontade. Trabalha-se mais, com mais reponsabilidade. Aliás, essa palavra pesa cada vez na minha vida.

A vida não pará. Ela continua saudosa. Ela anda feliz. Sentir-se bem consigo mesmo, é bom demais.
Que ela continue assim. Cada dia mais agitada. Cada dia mais responsável. Cada dia mais supreendente. Amo muito tudo isso.
Não estou na janela vendo a vida passar! E continuo uns quilos mais leve...